segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rock in Rio




November Rain Guns N' Roses
(Chuva de novembro)

Quando eu olho nos seus olhos
Eu posso ver um amor reprimido
Mas, querida, quando te abraço
Você não sabe que eu sinto o mesmo?
Pois nada dura para sempre
E ambos sabemos que corações podem mudar
E é difícil carregar uma vela
Na fria chuva de novembro

Nós estivemos nisso por um longo tempo
Só tentando matar a dor
Pois amantes sempre vêm, e amantes sempre vão
E ninguém realmente tem certeza de quem está se deixando ir hoje
Indo embora
Se nós pudéssemos ganhar o tempo para deixar tudo na linha
Eu poderia descansar minha cabeça
Apenas sabendo que você é minha
Toda minha

Portanto, se você quer me amar
Então, querida, não reprima-se
Ou eu acabarei caminhando
Na fria chuva de novembro

Você precisa de um tempo... pra você?
Você precisa de um tempo... sozinha?
Todos precisam de um tempo... para si
Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?

Eu sei que é difícil manter aberto o coração
Quando, até mesmo os amigos parecem te prejudicar
Mas se você pudesse curar um coração partido
Não haveria tempo para te encantar

Às vezes eu preciso de um tempo... pra mim
Às vezes eu preciso de um tempo... sozinho
Todos precisam de um tempo... para si
Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?

Quando seus medos baixarem
E as sombras ainda permanecerem
Eu sei que você pode me amar
Quando não houver ninguém para culpar
Então, deixa pra lá a escuridão
Nós ainda podemos achar um caminho
Pois nada dura para sempre
Nem mesmo a fria chuva de novembro

Você não acha que precisa de alguém?
Você não acha que precisa de alguém?
Todos precisam de alguém
Você não é a única!
Você não é a única!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como dizia o Poeta.



Quem já passou por essa vida e não viveu,
Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não.
Não há mal pior do que a descrença,
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão.
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair.
Pra que somar se a gente pode dividir.
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer.
Ai de quem não rasga o coração,
Esse não vai ter perdão.
Quem nunca curtiu uma paixão,
Nunca vai ter nada, não.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011





Você nunca avance
com a mulher de Câncer. 
Seu 
planeta é a lua
E a lua, é sabido
Só vive na sua.
É muito apegada
E quando pegada
Pega da pesada.


É a mulher que ama
Com muito saber
No tocante à cama
Não sei lhe dizer…

Vinícius de Moraes

terça-feira, 2 de agosto de 2011




Tem dor que vira companhia. Olhando de perto, faz tempo que deixou de doer, só tem fama, mas a gente não solta. Quem sabe, pelo receio de não saber o que fazer com o espaço, às vezes grande, que ficará desocupado se ela sair de cena. Vazio é também terreno fértil para novos florescimentos, mas costuma causar um medo inacreditável.

Quando, finalmente, criou coragem e deixou de dar casa, comida e roupa lavada para a tal dor, ela desapareceu.

Ana Jácomo




"E se não quisermos, não pudermos, não soubermos,
com palavras, nos dizer um pouco um para o outro,
senta ao meu lado assim mesmo.
Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra
até nascer aquele sorriso bom que acontece
quando a vida da gente se sente olhada com amor.
Senta apenas ao meu lado
e deixa o meu silêncio conversar com o seu.
Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras."

Ana Jácomo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011






‎"Não é fome, não é sono, não é falta de tempo, não é dor física, muito menos depressão. Só vontade de me desligar do mundo por alguns segundos." 


Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 20 de junho de 2011

E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. 
De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.

domingo, 19 de junho de 2011

Nunca diga te amo se não te interessa. 
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. 

Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração. 
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti. 

A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.


Mário Quintana


quinta-feira, 16 de junho de 2011

" Talvez não seja nessa vida ainda. Mas você ainda vai ser a minha vida

Sem ter mais mentiras pra viver. Sem amor antigo pra esquecer
Sem os teus amigos pra esconder.Pode crer, que tudo vai dar certo."

terça-feira, 14 de junho de 2011

Garσtas

Há quem diga que garσtas, quando sãσ amigas ficam insupσrtáveis, pσrque cσncσrdam sempre uma cσm a σutra e nãσ se desgrudam. Há quem diga que as garσtas brigam, discutem, se desentendem mais nunca deixam de ser amigas. Tem amiga que passa cσm você σ mσmentσ mais difícil da sua vida e σ mais feliz também. Aquela que liga tσdσ dia. Aquela que abraçσu em silênciσ e sentiu vσcê chσrar. Aquela que σuve quandσ vσcê está apaixσnada e passa hσras falandσ dσ mesmσ assuntσ. Tem também aquela que apσia as suas lσucuras. Aquela que defende vσcê de tudσ e de tσdσs. E aquela que é uma irmã pra vσcê. E tem também a melhσr amiga, aquela que é simplesmente AQUELA!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Limite da Inocência

Papai Noel não existe, nem Coelhinho da Páscoa ou Bicho Papão. Contos de fadas só ficam bem nos livros infantis. Príncipes cedo ou tarde se transformam em sapos. Pode demorar o tempo que for, mas um dia a realidade bate a nossa porta. Inevitavelmente.

Que nem só de boas intenções vivem as pessoas já estou cansada de saber. Há tempos não caminho pelas ruas sem olhar para os lados, ou falo sem a absoluta consciência de que cada palavrinha pode ser alterada e usada contra mim. Mesmo assim, não paro de me surpreender com até que ponto os desvios de caráter das pessoas podem chegar.

Não tenho a pretensão de que todos gostem de mim ou torçam pelo meu sucesso. Tampouco preciso de reconhecimento ou confetes para ser feliz. Você tem todo o direito de me achar uma ridícula, uma doida ou uma garotinha sem graça alguma. Você pode pensar o que bem entender de mim. Nada disso vai mudar o meu jeito de ser e agir.

No entanto, os seus limites terminam onde começam os meus. E eu não exijo nada além de respeito. Você pode até torcer para eu cair com o carão na calçada, levar um pé na bunda do meu namorado ou ser perseguida por todos os professores da faculdade. Cada um é livre para pensar e desejar o que bem entender. Você não pode é fazer com que coisas desse tipo aconteçam de forma grotesca e desleal. Mentiras, intrigas e afins só convencem em novelinhas de criança. Você já passou dessa fase, não? Eu, ao menos, não suporto mais a idéia de interpretar a mocinha injustiçada.

Tudo bem, eu confesso, ainda durmo esperando o Bom Velhinho e sempre confiro as pegadas que o Coelho deixa aqui no meu quarto. Sei que meu príncipe encantado está a caminho e não canso de viver e desejar as mais mirabolantes fábulas. O detalhe é que a princesinha aqui acordou do sono profundo e já está roxa de tanto cair do cavalo. Para tudo há um limite, até para minha inocência.

O que me dá forças é a certeza de que tudo termina da melhor forma para quem tem um coração repleto de sinceridade e boas intenções. Além de, é claro, eu estar ciente de que para todo conto de fadas existe um final feliz. Prefiro posar de inocente a deixar de acreditar que, apesar de tudo, a vida é cheia de surpresas gostosas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

... =)

"Muitas vezes nos apegamos a situações
 que já não fazem mais 
     sentido, somente pela rotina."





Praticar o desapego é exercício fundamental pra eu não pirar de vez em quando, sabia? É uma arte para todo o dia, é preparar-se para a partida no mesmo trem da chegada.

Muitas vezes nos apegamos a um sem fim de coisas como se isto fosse possível preservá-las para sempre. Relacionamentos, bens materiais e idéias. E, quanto mais apego sentimos a qualquer uma dessas coisas, mais vulveráveis ficamos ao ciúmes, à mágoa, ao medo da perdas. E, então, vem o sofrimento...

É preciso coragem para aliviar a bagagem que carregamos ao longo da vida. Seja ela debens materias que já não usamos mais como também de crenças e pensamentos cristalizados ou obsoletos.E, se o antigo não serve mais, como abrir espaço para o novo? Abrindo mão do que pode ir embora sem deixar saudades.

Praticar o desapego é acreditar que o que se possui verdadeiramente nunca se perde, sempre está aqui e, quando compartilhado, aumenta, não diminui. O apego nos mantém prisioneiros. O desapego liberta, é sinônimo de que reconhecemos nossa consciência divina, fonte de alegria.



O maior risco da vida é tomar precauções demais. Muitas vezes, nos dedicamos a proteger nossos tesouros terrenos e também pessoas e amores, justamente pelo medo da perda. Praticar o desapego é abandonar crenças e a necessidade de estar certo, de possuir alguém ou alguma coisa, de vencer a todo o custo, de ser considerado superior, etc – e, principalmente, de esquecer os resultados de nossas ações, porque quando nos desligamos dos resultados estaremos em paz e, certamente, veremos os frutos de nossas convicções.

Comece comprometendo-se consigo mesmo e se dar a chance de ser quem você é. Dê essa mesma chance a todos que cruzarem seu caminho. E experimente encarar a incerteza como a ferramenta para solucionar problemas, lembrando-se que nela reside a magia da vida. Mais: cultive a única certeza que importa, a de que você é capaz de tudo.

Tudo isso é possível com alguma ou muita disciplina. Disciplinar-se é ser capaz de se livrar do desejo imediato em favor de um ganho posterior. Se queremos juntar algum dinheiro precisamos ser capazes de vencer a vontade de gasta-lo em pequenas coisas. “Disciplina é liberdade” já cantava Renato Russo, porque só podemos ser livres, sermos capazes de discernir e escolher, se “mandarmos” em nós mesmos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

“Espera aqui um minutinho, eu vou ali e já volto.
Ou não volto.
Depende de eu encontrar, ou não, coisa melhor no caminho. Olha, não estou dizendo que eu vá procurar coisa melhor no caminho, na verdade nem preciso, sei que já estão me procurando. Como eu sei? Não é sexto sentido. São os outros cinco. Sentidos? Não, os outros cinco caras que eu já deixei no esquema desde que chegamos aqui na balada.
Alguns eu cozinho em banho-maria há quase tanto tempo quanto você, acredita?
De qualquer maneira, não peguei nenhum até essa hora porque não quero parecer assim tão fácil. OK, a quem eu quero enganar?
Fato é que eu possivelmente não volto. Diria provavelmente não volto, mas aí você não ficaria me esperando, e que graça teria? Faz um puta bem saber que deixei me esperando um cara como você, que, claro, não é exatamente irresistível mas tá na cara que me adora e poderia estar dispensando a mesma atenção pra qualquer outra aqui na balada.
Conheço os meus defeitos, alguns confesso, outros invento. Quando confesso, espero confete e contigo é garantido.
Você é um cara legal. Não te quero mal, você sabe. Gosto de você, tanto que já nos pegamos outras vezes. O que não quer dizer que você precise se esforçar menos pra me pegar uma próxima vez. Quem sabe hoje não é seu dia de sorte? Depende de você, de mim, de uma conjunção planetária qualquer.
Não sou tua. Não sou de ninguém. Nunca te prometi nada. Quer fidelidade? Arruma um cachorro.
Claro, eu já disse que te amo. Já reparou quantas vezes você já ouviu isso de mim? Ou a variação te adoro? Não se empolgue, isso não quer dizer nada mesmo. Fora isso, não me pergunte pra quem mais eu digo essas coisas.
O que esperar de mim? Sinais eu já te dou há um tempão. Erro teu ficar procurando mensagens nas entrelinhas: deixei tudo em letra de forma, preto no branco. Quer que desenhe? Bom, sabe que se você me pedir confirmação eu nego. É da minha natureza. No fim das contas ambos sabemos que you can’t handle the truth.
Cazzo, só o que eu te peço é que me espere aqui um minutinho, ou cinco, ou a noite toda. Não invente de me procurar se eu não voltar. Se eu não voltar é porque não voltei, ok? Sei onde te deixei, não é como se eu tivesse me perdido ou esquecido de você como esqueci do teu aniversário. Quando é mesmo?
De qualquer maneira, se você me procurar periga acabar me encontrando, e não vai gostar do que encontrar.
Engraçado como são as coisas. Você está aqui me paparicando já faz um tempinho. Me deu atenção, me pagou uma bebida, ou duas, ou meia dúzia. Mesmo assim não está rolando. Pelo visto você não vai aprender nada com essa experiência. Quer uma dica? Não tente me entender: de repente é com quem me trata pior que vou terminar a noite suada, exausta e satisfeita, ou tão satisfeita quanto é possível para uma mulher.
Não insista, mas não desista. Não tente avançar o sinal, não é tua cara. Te conheço há tempo suficiente pra dizer que cafajestagem contigo não combina. Deixe isso pra quem sabe.
Quem disse que eu quero te perder? Quero não. Na pior das hipóteses amanhã te ligo, te peço pra não ficar bravo comigo, tento descobrir se o dano foi grande, te deixo com a ilusão de que um dia compenso essa sacanagem toda que invariavelmente apronto.
Não me interessa que tua fila ande. Morro de ciúme. Sou possessiva, gulosa, olho maior que a barriga.
Tenho, sim, um pouco de medo de ficar sozinha. Aprendi cedo a fazer uso dos meus talentos. Sempre deu certo assim, não vejo motivo pra arriscar uma mudança de comportamento a essa altura do campeonato. Só dá certo nesse mundo quem sabe jogar o jogo de acordo com as regras, concorde com elas ou não.
Mais do que tudo quero me divertir. E não pense que vou ficar me prendendo ao que de repente possa sentir quem não seja capaz de me aceitar como sou. Se eu te perder no processo, paciência. Mas aposto que não te perco.
Eu te disse que era tua amiga, é verdade. Amigos respeitam os sentimentos uns dos outros, eu sei. Mas não é coisa de homem ficar fazendo beicinho. Sem melodrama. Não é como se eu estivesse te cravando um punhal no coração.
Beijo. Se cuida. Arruma alguma coisa pra fazer. De repente eu volto, nunca se sabe.”

quinta-feira, 24 de março de 2011


Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais…

Faça uma lista dos sonhos que tinha

Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar…

Onde você ainda se reconhece

Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava

Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?

Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava

Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?



Oswaldo Montenegro